Bom dia à todos!

 

Hoje cedo li uma reportagem sobre a atleta da natação brasileira, Joana Maranhão, e lembrei de um tema que há muito tempo me intriga. Um caso como esse, de um atleta em depressão, deve ser encaminhado para outro(a) psicólogo(a) ou o próprio psicólogo do esporte deve fazer o atendimento clínico?

http://olimpiadas.uol.com.br/noticias/2016/03/02/joanna-maranhao-e-a-luta-contra-depressao-olhava-pra-piscina-e-chorava.htm

 

Abraços!

Comentários

Por Dash Rainbow
em 18 de Abril de 2016 às 18:05.



 O jogo de seduação começa cedo, ainda na inocência dos poucos anos de vida e já com grandes expectativas, será justo? Não seria o esporte de alto rendimento, principalmente o precoce, um mero capricho da sociedade? Afinal de contas, para que tudo isso?

O esporte de alto rendimento é maquiavélico, prioriza os resultados doa a quem doer. Cidadania, bem-estar, saúde, famílias, amizade, diversão, ou seja, tudo aquilo que era importante até então, perde o sentido ou nunca teve sentido, já que "queimamos etapas"!

Poderiamos até dizer que um atleta serve de exemplo de autosuperação e de conduta, mas para que termos um só exemplo "magnífico" e "esplendido" se podemos ter em meio ao nosso convívio centenas de exemplos de pessoas felizes que, graças a práticas esportivas ou por meio delas encontram-se a si mesmas, fizeram amigos, se harmonizaram com seus corpos e seus familiares; aprenderam a importância de preservar o corpo, a mente e o ambiente em que vivem e transitam.

 

Por Kaique Fontes Mendes
em 31 de Maio de 2016 às 20:00.

O esporte de alto rendimento é muito desgastante para os atletas, por isso acredito que o investimento em pesquisas e melhorias na area psicológica é fundamental para que esses atletas não sejam "engolidos" por tamanhas dificuldades que passsam, e assim percam o rumo de suas carreiras como ja vimos em casos de jogadores famosos de futebol, natação e etc...mas  qual seria o caminho adequado para superar essas dificuldades?

Por Higor Marcos Ribeiro
em 25 de Junho de 2016 às 11:45.

Modelos de personalidade caracterizam atletas de alto nível denominados perfis de iceberg. Atletas de elite exibem baixos níveis de tensão, depressão, fadiga e confusão mental e altos níveis de vigor. (Morgan 1978-1980).
Quando atletas com este tipo de personalidade não detectam um motivo justo para sua Depressão, acabam achando impossível manifestar um sentimento depressivo. Neste caso pode desenvolver a depressão conhecida como atípica. Este tipo de depressão é uma maneira disfarçada da depressão se apresentar. Isso acontece, normalmente, naquelas pessoas que não se permitem sentimentos sem motivo. Passam vir a apresentar somatizações, como sucessivas dores musculares ou mal-estar gástrico; quadros ansiosos, ansiedade generalizada e ansiedade; ou fazem uso de álcool e drogas como forma de automedicação da depressão reprimida e não tratada, como vários casos que conhecemos na mídia.

Por Wanderson José da Silva Gomes
em 27 de Junho de 2016 às 19:30.

 

Tem crescido muito estudos quanto a psicologia no esporte, pois a incidência de depressão em atletas tem aumentado, um dos motivos com certeza é a privação da vida social, pois a concentração tem de ser grande sem contar que deve-se evitar distrações que atrapalhem a rotina de treino. Um outro motivo são as rotinas degradantes, por que um atleta de auto rendimento passa por treinos constantes  e altamente desgastantes, não tendo tempo para lazeres ou algo que proporcione menos cobrança. E também a grande exposição que os atletas tem de passar e lidar, pois com isso as cobranças são altas, então fracassos e derrotas pesam bem mais na vida de um atleta profissional. È preciso mais estudos e principalmente atenção nessa área do esporte, que tem acabado com a carreira e vida de muitos atletas.


Para comentar, é necessário ser cadastrado no CEV fazer parte dessa comunidade.