Bom dia a todos! ... Como será que se dá a relação entre esse estudo e o Esporte?

 

Boa leitura!

Dispersão é ’conquista cognitiva’, mas tem um custo emocional, diz estudo.
Trabalho de psicólogos da Universidade Harvard foi publicado na ’Science’.
France Presse Só 4,6% da felicidade das pessoas em um
determinado momento é atribuível à atividade
específica que ele ou ela está desempenhando
(foto ilustrativa: reprodução)


Talvez você deva ouvir os conselhos daquele professor de ioga, que sempre diz que é necessário concentrar-se no momento. Um estudo divulgado nesta quinta-feira (11) nos Estados Unidos sugere que as pessoas gastam quase metade do tempo imaginando que gostariam de estar em algum outro lugar ou fazendo alguma outra coisa, e essa perpétua dispersão da mente as torna infelizes. "A mente humana é uma mente dispersa, e uma mente dispersa é uma mente infeliz", escrevem os psicólogos Matthew Killingsworth e Daniel Gilbert, da Universidade Harvard, na revista científicaScience. "A habilidade de pensar sobre o que não está acontecendo no momento é uma conquista cognitiva, mas tem um custo emocional", destacam.
As 2.250 pessoas pesquisadas divagavam em 46,9% do tempo


A pesquisa acompanhou 2.250 pessoas através de seus iPhones. Um aplicativo foi instalado para perguntar aos voluntários "o quanto felizes estão, o que estão fazendo no momento e se estão pensando sobre a atividade que estão realizando ou sobre qualquer outra coisa - e, neste caso, se é um pensamento agradável, neutro ou desagradável". A pergunta aparecia na tela dos iPhones em intervalos irregulares. Quando os resultados foram computados, os cientistas constataram que a mente das pessoas estava divagando 46,9% do tempo.
Sexo, exercícios e papo
Os voluntários declararam-se mais felizes quando faziam sexo, se exercitavam ou tinham uma conversa. Por outro lado, descreveram maior infelicidade quando usavam o computador em casa, descansavam ou trabalhavam.
O estudo mostra que nossa vida mental é permeada, em um nível significativo, pelo não presente" Matthew Killingsworth, psicólogo da Universidade Harvard





Ao examinar as respostas dadas pelos voluntários quando suas mentes divagavam, os psicólogos descobriram que "apenas 4,6% da felicidade das pessoas em um determinado momento é atribuível à atividade específica que ele ou ela está desempenhando, ao mesmo tempo em que o estado de divagação de uma pessoa corresponde a cerca de 10,8% de sua felicidade". O estudo indica que "análises de intervalo causa-efeito" apontam que "a mente divagante dos voluntários é geralmente a causa, e não a consequência, de sua infelicidade". Os voluntários tendem a ter mais foco no presente e são menos propensos à dispersão durante o sexo, segundo a pesquisa. Ao realizar qualquer outra atividade, as mentes divagam pelo menos 30% do tempo. De acordo com os pesquisadores, 74% dos voluntários são americanos, oriundos de "um amplo espectro de cenários socioeconômicos e profissões". "A divagação da mente é um excelente prognóstico da felicidade das pessoas", concluiu Killingsworth. "O estudo mostra que nossa vida mental é permeada, em um nível significativo, pelo não presente".
Retirado de: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2010/11/mentes-divagantes-tornam-pessoas-infelizes-conclui-pesquisa.html

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