Bom dia à tod@s!

Quem, entre nós, está nos Jogos Olímpicos na condição de psicólogo do esporte?

Como está a inserção da psicologia esportiva nas comissões técnicas presentes nos Jogos?

Alguém poderia relatar o trabalho quem vem sendo realizado?

E a última, há alguem, ou grupo de pesquisa, realizando algum estudo referente à psicologia do esporte e Jogos Olímpicos?

 

Abraços! 

 

Comentários

Por Renata de Almeida Figueirêdo Garcia
em 9 de Agosto de 2016 às 10:17.

Bom dia Rafael Moreno! 

Eu trabalho como psicóloga do esporte para o Comitê Paralímpico Brasileiro e sou docente da Academia Paralímpica. Não posso te falar sobre os jogos Olímpicos, pois são comitês e organizações diferentes, no entanto, no CPB a inserção do profissional de psicologia ainda é muito restrito, tivemos apenas 3 psicólogos convocados para acompanhar as equipes, pois temos regras de quantidade limitadas de Staffs de acordo com a numeração de atletas classificados. Eu por exemplo trabalho com Halterofilismo, tínhamos 17 vagas, no entanto apenas 2 atletas se classificaram, o que dá direito a mais 2 convidados e uma equipe técnica para este número de 2 pessoas, então serão dois técnicos. Se houvéssemos classificado mais atletas a possibilidade de irmos não só eu, mas toda a nossa equipe técnica que somam 7 pessoas seria maior. O que quero dizer enquanto fechado é na questão de ser visto como parte fundamental do processo, mas o que é compreensível, eles valorizam, mas nos momentos de escolha os técnicos, médicos e fisioterapeutas ainda tem a preferência, o que é normal pensando que os resultados destas 3 áreas são mais palpáveis e visíveis. Mas me sinto muito honrada com o trabalho de psicologia do esporte e vejo uma grande evolução em nossa área de atuação! 

Sobre o trabalho a ser realizado, agora estamos na reta final e ajustamento de técnicas e táticas. Motivação, superação, concentração são fundamentais para esta fase, bem como às vésperas da competição relaxamento para minimizar a ansiedade e cobranças que são ainda maiores por conta de ser no Brasil. 

Sobre pesquisas não sei te informar, mas se quiser realizar algo estou à disposição! Um abraço! Espero ter contribuído! 

Por Rafael Moreno Castellani
em 23 de Agosto de 2016 às 10:03.

Olá Renata!! 

Obrigado por compartilhar conosco parte da sua experiência!

Não sabia de regra absurda em relação ao limite de profissionais que podem acompanhar as equipes. É inadmissível! 
Ainda temos muito espaço para ocupar e muitas barreiras para romper, mas isso não diminui nossos esforços em continuar lutando e trabalhando pela psicologia do esporte.

Abraços! 

 


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