Olá colegas! quero  poder trocar experiências a respeito da participação do educador físico no nasf, e muito importante este espaço aberto ao educador físico na atenção básica! quais pontos precisam melhorar em relação ao matriciamento?

Comentários

Por Mercia do Socorro Diniz Souza Farias
em 7 de Janeiro de 2011 às 00:35.

Olá Laercio!

Não foi esta minha pretensão colocar educador físico com a pretensão de educar o psicologico e o espiritual e vale salientar que vários profissinais da área usam esta deniminação e com isto naõ quer dizer que não assumimos nossa identidade, acho que vc estar um pouco equivocado! mas mesmo assim recebo a critica e faço dela um degrau para meu crescimento!

Por Mercia do Socorro Diniz Souza Farias
em 7 de Janeiro de 2011 às 00:41.

Olá Tatiana!

Concordo com suas colocações e agradeço ás informações!

abs

Por Laercio Elias Pereira
em 6 de Janeiro de 2011 às 10:47.

Mercia, Cevnautas,

Escrevendo NASF na busca do CEV vem 59 referências (livros, artigos, teses, congressos, notas das comunidades e msgs das antigas listas de discussão). Nossa biblioteca da Comunidade Atividade Física no PSF é bem mais modesta. Experimente clicando biblioteca na barra superior da comunidade. Uma tarefa com o espírito do CEV seria indicar publicações para a biblioteca (explico: cada comunidade vai buscar as referências na biblioteca geral do CEV através das palavras-chave, ou tags).

Vamos encarar a tarefa?

1. Encontrar uma publicação (se não estiver na bibloteca do CEV, anunciar aqui na comunidade);

2. Se já estiver no CEV, conferir & indicar a tag NASF ou PSF direto na referência.  

Quem tiver dúvidas ou sugestões escreve aqui pra gente desenrolar & ampliar.

Laércio

PS: Mercia, educador físico fica parecendo a pretensão de existir um educador psicológico, ou educador espiritual. Vamos assumir a identidade de "profissionais de educação física"?

Por Tatiana Coletto dos Anjos
em 6 de Janeiro de 2011 às 13:17.

olá pessoal,

compartilho com vcs que tenho dedicado meu projeto de mestrado a traçar um paralelo entre os documentos oficiais e a prática do profissional de educação física no nasf por aqueles que a praticam.

ainda estou "rastreando" e fazendo contato c estes profissionais, e, assim que tiver resultados, retorna p socializá-los.

qto nossa atuação no nasf, acredito que esta tem um incentivo e respaldo evidentes e com isso, conseguimos, desde que capacitados, realizar projetos inovadores e de grande aceitação. a prátca na saúde é singular e deve ser distinta daquela desenvolvida nos ambientes esolares e academias.

digo isto, pq por ser inovador é natural que haja  resistência de profissionais e usuários que desde então convivem com um outro modelo de atenção - hospitalocêntrico, curativista, procedimento centrado. portanto, devemos nos respaldar para que possamos cumprir nossas atribuições e, pouco a pouco, ir conquistando e perpetuando o nosso espaço no sus.

o ministério nos presenteou com o caderno 27 - caderno de atenção básica em que aborda as diretizes do nasf, e essa é minha indicação de leitura (já se encontra inclusive na bibioteca do cev).

apoio as leituras de saúde coletiva e saúde pública, posto que, no nasf, gde parte das vezes somos vistos como prof de saúde, então devemos dominar ferramentas e terminologias dessas áreas tb.

os cursos de residência tb são uma ótima forma de apreender a dinâmica do sus e as atribuições dos profissionais de educação física nesta área.

espero ter contribuído!

abs

tatiana

Por Laercio Elias Pereira
em 7 de Janeiro de 2011 às 09:04.

Opa, Mercia, Tatiana, Cevnautas,

   Desculpem se não consegui me fazer entender. Não foi uma censura. Foi uma oportunidade de iniciarmos uma conversa sobre um dos estigmas que marcam a nossa profissão. O CEV tem 4 mil visitantes individuais (quem entra mais de uma vez conta só uma) por dia, e essa é uma chance de abrirmos mais uma trincheira de luta pela dignidade da profissão a partir das palavras e expressões com que somos tratados, como recomendam os especialistas da semiótica. Tem outras como "profissionais com músculo na cabeça", "profissão de ágrafos; "é possível conseguir o diploma sem ter lido um único livro"; "Profissão de monoglotas"...

  Vamos encarar? O ideal seria recolher pérolas na imprensa e debater aqui. Não achei a referência em que o grande cientista Isais Raw, numa entrevista (à Revista Veja?), em meio ao argumento de que dava pra racionalizar a formação profissional, citou que, pelas exigências dos cursos, formações como educação física poderiam se dar no segundo grau. Sempre que perguntei aos meus estudantes de EF se eles estavam se dedicando aos estudos tanto quanto médicos e engenheiros eles não conseguiam disfarçar o incômodo da pergunta.

Que 2011 nos seja leve.

Laércio

Por Tatiana Coletto dos Anjos
em 7 de Janeiro de 2011 às 11:34.

olá laércio,

olá mércia,

tb acredito que o termo educador físico, embora utilizado inclusive p nossa contratação no nasf, não seja o mais adequado, e por isso, mércia, tenho optado por não utilizá-lo desde uma discussão após a apresentação de um trabalho meu no cbce.

laércio, entendi a intenção da sua colocação e tenho usado este espaço, o cev, p este intuito mesmo: trocas, conversas, enriquecimento de uma área em que eu apostei e acredito.

abs

tatiana

Por Heitor Martins Pasquim
em 9 de Janeiro de 2011 às 11:33.

Olá,

trabalho há dois anos em um NASF na cidade de São Paulo. Nós aqui somos contratados como professores de educação física, termo q acho muito correto. Afinal, minha intervenção é pedagógica.

Trabalho sim com diversos instrumentos clínicos da EF (a saber: PARQ, IPAQ, Teste de 6 minutos, aferição de PA) mas definitivamente o grosso do meu trabalho são grupos de encontro e convivência, construção do Informativo Cultura Corporal, organização de atividades temáticas como o dia da consciência negra a partir de jogos africanos, etc.

Participei como um dos profissionais escolhidos/ sorteados para escrever o Caderno 27 (NASF). Processo bastante conturbado, diga-se de passagem. Tivemos q "atropelar" inúmeras vezes os representantes do Ministério da Saúde para q o documento tivesse um caráter mais interdisciplinar. A forma desorganizada, repetitiva e mal escrita do Caderno denunciam esses conflitos.

abraço

heitor

Por Tatiana Coletto dos Anjos
em 9 de Janeiro de 2011 às 14:54.

Olá heitor,

 

Olá demais colegas,

 

Tb atuei no nasf durante este período e minha contratação foi como Educadora Física, acredito que isto varie de acordo com a OSS que responde pelo profissional.

 

Apesar  dos “conflitos” que vc partilha conosco sobre os bastidores do caderno 27, creio que este avança a discussão principalmente para profissões, como a educação física, que tem pousos cursos direcionado p área da saúde. Além de termos poucos profissionais com experiência na área.

 

Durante minha atuação, tb foram priorizadas as ações p c a comunidade, principalmente no que diz respeito ao fortalecimento de ações e espaços vinculados à af-pc oriundos da própria população como práticas de resgate da cultura popular, mt próximo da atividade citada em seu relato.

 

Tenho acompanhado as discussões do grupo matrix e admiro bte suas propostas. Inclusive utilizei seu artigo como referência em meu projeto de mestrado.

 

Aproveito o espaço p convidá-lo p “encabeçarmos” um encontro destinado a discussão da inserção dos prof de educação física no SUS. O que vc acha? Acredito que teríamos o apoio do curso de residência da UFSCar e podemos solicitar o respaldo de outros profissionais que tem pesquisado e atuado na área.

 

Coloco-me a disposição p contatos.

 

Abs e mais uma vez, parabéns pela contribuição à área.

Tatiana 

Por Heitor Martins Pasquim
em 9 de Janeiro de 2011 às 19:47.

Sim, vc está certa. Essa confusão de nomenclaturas tem uma história bem complexa. Começando pela falta de uma CBO melhor q avaliador físico, passando pela briga entre grupos q escreveram a primeira versão da portaria NASF e o CONFEF q exigiu a republicação com alteração do termo q identifica a área. Sem falar na especificidade de São Paulo, onde cada parceira privada faz o q quer da vida.

Estou a sua disposição (hpasquim@gmail.com). Tô iniciando agora a construção de um projeto de doutorado na USP, quem sabe a gente articula alguma coisa em conjunto. Vou apresentar trabalho no congresso da ABRASCO, vc tb vai? Acho q é uma ótima oportunidade para q essas experiências apareçam.

abs

Por Tatiana Coletto dos Anjos
em 9 de Janeiro de 2011 às 22:34.

olá heitor,

estarei sim no congresso da ABRASCO.

vamos manter contato.

meu e-mail: tatifefunicamp@yahoo.com.br

abs


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