PARTICIPEI DE UM MUNDIAL DO TRABALHADOR NA ESTÔNIA EM 2010. A ORGANIZAÇÃO FOI DA CSIT (www.csit.tv/).

A PROPOSTA DESTE TORNEIO É QUE HAJA UMA GRANDE "CONFRATERNIZAÇÃO ESPORTIVA", INCLUSIVE COM A DISPUTA DO FUTEBOL SEM A NECESSIDADE DE ARBITRO. SERÁ QUE É POSSÍVEL DESENVOLVER UMA COMPETIÇÃO DESTE TIPO AQUI NO BRASIL?

Comentários

Por Edison Yamazaki
em 8 de Maio de 2012 às 03:04.

Acho que é possível. Se for entre trabalhadores, acredito que não haverá problemas. Em vários jogos do campeonato interno de futebol que organizei num clube classe AA, lá no início da década de 80, não foram contratados árbitros. Falta era falta, e pronto. Eles se acertavam entre sí. Alguém aí no Brasil poderia fazer essa experiência.

Por Roberto Affonso Pimentel
em 8 de Maio de 2012 às 09:16.

Eduardo, Certamente que é possível. Inclusive, em outras modalidades em que haja o corpo a corpo, como o caso do basquetebol. Participei quando jovem de muitas peladas, mesmo entre estranhos e conseguimos nos aproximar em harmonia. Evidentemente, sempre haverá um ou dois que se destacam, mas a força do grupo conseguirá "educá-los ou extirpá-los". Observe que viver em comunidade requer uma educação de berço, não intelectual. Basta ver os jogos de futebol entre escolares e o comportamento dos papais. Realizei breve experiência com crianças em que elas mesmas organizaram o torneio de duplas (voleibol) e no colégio em que contribui para instalarem 14 mini quadras de voleibol os próprios alunos se organizam e realizam grandes torneios há mais de duas décadas. E, importante, professor não participa. Creio que tudo depende da liderança do grupo. Se houver crédito, tudo será possível. Para começar, que tal fazermos uma competição no Brasil entre os próprios árbitros e observar o que acontece?

Por András Vörös
em 8 de Maio de 2012 às 09:51.

todas as modalidades esportivas são possíveis de serem praticadas sem arbitragem ! O grande problema reside na exacerbação de alguns pela vitória. No caso do futebol a situação se complica pelo simples fato da mídia incentivar a violência (embora diga que não), os ditos profissionais demonstrarem o tempo todo que a malandragem e esperteza leva vantagem sobre o jogo limpo, e que tudo é válido no quadrólogo (em alusão ao octógono). Finalmente, a justiça desportiva com a pressão dos dirigentes consolida a violência !!! já organizei torneios de duplas de volei, sem arbitragem e sem categorias etárias. Sagrava-se vencedora a dupla que tivesse mais partidas jogadas (independentemente da vitória ou derrota). Não havia tabela de jogos, pois todos eram feitos através de convite de uma dupla a outra. Ponto falho: os espertos jogavam para perder e ter o maior número de partidas jogadas !!! enfim, creio que o melhor esporte é o praticado apenas por prazer e superação pessoal. Abraços

Por Rafaela Silva Rezende
em 21 de Janeiro de 2014 às 22:56.

Seria possível, claro que se todos  os jogares tratarem a competição de forma pacífica, com educação,respeitando as regras e os adversários. Acho que depende da consciência de quem joga, mas acho possível.

Por Alexandre Lucas da Silva Pereira
em 1 de Fevereiro de 2016 às 16:46.

Ao meu ver é uma possibilidade sim, mas desde que seja em eventos que vão mais para o lado da confraternização/lazer do que para o lado competitivo do esporte. No âmbito do lazer a figura de um arbitro pode ser claramente eliminada, sendo combinadas entre os times como será o andamento das partidas.

Por Luísa Helena Silva
em 1 de Fevereiro de 2016 às 18:24.

O Brasil é o país do futebol, uma possibilidade como esta seria uma confraternização, em que a competição não seria bem vinda e sim como maneira de comemorar algum propósito!

Por Ana Luíza Ferreira
em 2 de Fevereiro de 2016 às 14:48.

Acredito que é possivel se não envolver competição, patrocinadores, que seja um evento beneficente ou por prazer,  assim entre os mesmo seja combinado as regras e finalidades do jogo .

Por Franky de Oliveira Angelo
em 31 de Maio de 2016 às 14:46.

Ao realizar uma competição sem arbitro seria imposível ao meu ver, com o meu conhecimento empirico sei que qualquer tipo de competição onde haja algum prêmio em jogo, torcida e pessoas que não convivem junto a competitividade fala bem alto, se algum um jogador cometer uma falta o juiz e muito cobrado por todos os jogadores dos dois times, não tendo alguém para reger a partida de "forma justa", ela pode acabar saindo do controle, trazendo desconfortos e confrontos entre os jogadores e até os torcedores. Mas se esse tipo de competição for realizada , em um âmbito de comemoração e recreação sem prêmios, talvez poderia dar certo como qualquer pelada de final de semana entre amigos. Vendo que se essa proposta for empregada, ela será implantada gradativamente onde possa ser trabalhado a dimensão atitudinal onde possa começar uma nova cultura no esporte.

Por Matheus Martins Grossi Costa
em 31 de Maio de 2016 às 23:03.

Acredito que seria possível, a partir do momento em que os jogadores praticassem de forma pacífica seguindo as normas e regras, respeitando seus adversários. Porém quando se coloca em prática a competitividade, a não utilização de um árbitro para impor o que está certo ou errado acaba gerindo certos impasses, principalmente no futubol, sendo um esporte midiático. Mas quando essa atividade é feita em forma de lazer, procurando mais o prazer de jogar do que a competitividade em si, qualquer esporte pode ser praticado sem um arbitro.


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