Resumo

Estima-se que hoje, no planeta, existam 300 milhões de crianças e ,adolescentes inseridos no mercado de trabalho. No Brasil são cerca de 8 ,milhões compreendidos na faixa dos 5 aos 17 anos. Este fenômeno vem se ,ampliando como uma das expressões do aumento da miséria, que leva milhares ,de famílias a abrir mão da força de trabalho de seus filhos para completar a ,diminuta renda. Embora não seja um fenômeno recente, apenas no final da ,década de 80, e início dos anos 90, adquiriu visibilidade a luta pela erradicação ,deste flagelo, a partir da pressão exercida pelos setores organizados da ,sociedade civil. Desta forma, acabar com a inserção precoce dos menores, no ,mercado de trabalho, passou a fazer parte da agenda da maioria dos governosincluindo o brasileiro. O governo federal vem defendendo a escola como espaço ,privilegiado para erradicar o trabalho infantil, requentando a perspectiva da ,escola redentora. Este trabalho investiga o programa "Toda Criança na Escola"do governo Fernando Henrique Cardoso (1995-1998, 1999-2002), enquanto um ,dos pilares de sua política para erradicação do trabalho infantil. A análise ,realizada buscou articular as ações específicas, com a proposta político-social ,posta em prática pelo referido governo confrontando os resultados com as ações ,organizadas pelos trabalhadores em torno do Tribunal Internacional ,Independente Contra o Trabalho Infantil.

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