O que podemos fazer para construir uma base melhor no basquetebol brasileiro http://bit.ly/MyfZPY

Comentários

Por Wolney Rodrigues Ferreira
em 1 de Janeiro de 2013 às 18:29.

O texto trata de um assunto extremamente importante que é a base do nosso basquete. Mas, onde acontece o primeiro contato da maioria das crianças brasileiras com o esporte, em um clube ou na escola?

Em 2011, quano participei da ENTB (Escola Nacional de Treinadores de Basquete) em Goiânia, notei que em nenhum momento o Desporto Educacional foi sequer citado ou valorizado. Não sei se é devido ao fato de o profissional que trabalha nesta área seja o licenciado ou se é pelo fato de as Escolas não darem lucro à CBB, como os clubes dão. Quando pedi para que minha experiência como treinador das categorias infanto (11-14) e juvenil (15 - 17) fossem contadas para meu trabalho final, recebi uma resposta de que "a CBB não tem ingerência sobre o Desporto Escolar". Ora, se não tem, como vão querer fortalecer nossas categorias de base? Apenas com o trabalho dos clubes? Muitas crianças somente tem acesso ao esporte e às competições quando participam das Olimpíadas Escolares. E, olha que muitas escolas, mesmo sendo de lugares distantes e pouco conhecidos sempre tem as suas pérolas a mostrar. Há pouco mais de dois meses, recebi um artigo pelo meu e-mail, do antigo coordenador da ENTB dando ênfase ao Desporto Escolar e à sua importância. Não entendi, pois o mesmo foi o que me disse a frase acima citada.

Acredito que se a CBB, através da ENTB, fizer um trabalho com os professores de Educação Física das escolas que disputam as Olimpíadas Escolares, dando maior embasamento para que possam preparar melhor seus alunos, com certeza, melhoraremos, e muito, o nosso tão querido basquetebol.

Temos talentos demais escondidos no Brasil. Basta, apenas, que os encontremos.

Por Roberto Affonso Pimentel
em 2 de Janeiro de 2013 às 08:35.

Professores,

Dêem uma olhada em www.procrie.com.br/procrienoprezi/ e encontrarão subsídios para balizar seus intentos.

Boas leituras!

Por Edison Yamazaki
em 3 de Janeiro de 2013 às 03:22.

O basquete é um esporte maravilhoso. Para mim, um dos mais interessantes e motivadores. O Brasil já esteve entre os grandes, mas como tudo nesse país, não manteve o que alcançou. Lutas solitárias, talentos desperdiçados.

É lógico que falta uma diretriz nacional, contatos e intercâmbios. Mas o que falta mesmo é levar o esporte com mais seriedade a nivel governamental. O que parece acontecer é que todo mundo só visa lucros e holofotes. A valorização do profissional da Educação Física e consequentemente a valorização dos esportes poderia resolver, em parte, esses problemas.

Na verdade, o Brasil estar patinando no basquetebol há muitos anos é uma vergonha para o esporte em geral.

 

Por Roberto Affonso Pimentel
em 3 de Janeiro de 2013 às 09:37.

Prezados Edison e professores,

Creio que temos visões diferenciadas do nosso País, o Brasil, especialmente quando se trata de ESPERANÇA, isto é, de visão futura. Como está vivendo no Japão, é inevitável que proceda a comparações com o país que o acolheu e, assim, não consegue distinguir uma cultura da outra, o que o faz incorrer em alguns deslizes naturais.

O Brasil tem um exemplo bem gritante na atualidade que se chama voleibol. Em alguns casos, tem receitas para muitos países e seus técnicos são aplaudidos nos mais seletos centros desportivos mundiais. Isto se deve, em muito, ao exemplo japonês da década de 60, o apogeu da estrutura criada por Matsudaira. Por que o próprio Japão não manteve o que alcançou? Sabe-se que políticas governamentais com sucesso no alto nível são raríssimas, uma vez que o sistema capitalista - profissionalismo - prescinde de liberdade de ação e injunções políticas. Todos os brasileiros sabem que onde o governo entra nada dá certo, inclusive porque em nosso sistema democrático a alternância de governos e outros motivos inerentes impedem a continuidade necessária ao bom desempenho de um dirigente bem capacitado em qualquer área.

Muitos criticam pessoas, p.ex. o Nuzman, mas poucos se dão um tempo para pensar e redesenhar a história do COB, ou da CBV da qual ele participou, ou de qualquer outra entidade. A maioria age (ou pensa) através de um guru (jornalista) que de sua mesinha, com ar refrigerado e outras mordomias, desanda a escrever o que lhe vem à cabeça. Imagino que apoiar neste país não é muito "legal", uma das heranças do PT, traduzida em hay govierno, yo soi contra! Felizmente, entramos em outra era, graças ao Roberto Jefferson e, agora, ao Joaquim. 

Parece que na mente de quem não participa de qualquer processo onde há envolvimento de muito dinheiro só exista corrupção. Mas não devemos nos esquecer que esta concepção não é tupiniquim, é importada de países ricos, com a diferença que, se pegos, os corruptos são punidos (aliás, nunca ouvi falar que os "corrompidos" tenham o mesmo destino). Vejam o recente episódio de corrupção na FIVB (www.procrie.com.br/)

A valorização do profissional da Educação Física e consequentemente a valorização dos esportes poderia resolver, em parte, esses problemas.

Especialmente em um país de dimensões continentais como o nosso, fica muito difícil (mas não impossível) gerenciar eficazmente muitas coisas de governo. Entre elas, a Educação. E, como dissemos, os governos se sucedem, novos dirigentes e os interesses partidários se sobrepõem aos trabalhadores classistas. Dificilmente, o burocrata - político ou carreirista - aboletado em um gabinete de Brasília há de entender de esportes ou educação física e, muito menos, gerar ideias confiáveis para o seu desenvolvimento. Há algum tempo vêm buscar subsídios nas salas do COB, na Barra da Tijuca (fui testemunha disto). Ainda sobre corrupção, a imprensa divulgou há pouco que o Ministério dos Esportes estaria revendo acordos com ONGs, um dos mananciais de corrupção desenfreada na área desportiva.

A valorização do professor e sua consequente atuação na vida não significam oferecer-lhe uma paga maior, mas dar-lhe uma instrução melhor. Este o caminho da MERITOCRACIA. E, a meu ver, passa primeiro pela formação dos indivíduos - no caso as universidades - que não se esmeram nesse mister: mal cumprem uma grade curricular jurássica. Em suma, não há que se esperar que governos, dirigentes ou universidades vão resolver tais problemas, mas cada um de per si que busque soluções para o desenvolvimento de melhor Educação.

Continuo a oferecer uma plataforma de discussões em www.procrie.com.br/procrienoprezi/ Quem estiver disposto, aproxime-se! Tenho certeza que é um pouco complicado no início, mas talvez valha a pena o sacrifício em favor de seus alunos.

  

Por Filipe Mafra
em 15 de Julho de 2014 às 18:57.

Seria de fundamental importância reunir representantes das várias instituições que desenvolvem o basquetebol no país para discutir como implementar sua prática, principalmente nas idades iniciais quando esta prática deveria ser mais priorizada. Clubes, escolas e demais instituições deveriam participar ativamente desse movimento. Defendo também a expansão da prática do basquetebol a partir da Escola.


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