Cevnautas,  

Já conversamos aqui sobre a cursinhização do Bananão. Os antigos cursinhos tomaram a educação privada. Pegam no pré-escolar e mantem a freguesia até o mestrado. Contei também que na escola do campeão cearense do ENEM de 2014 a EF é teórica.  

Já tínhamos discutido que não adianta "mais do mesmo" aumentando o tempo da escola tradicional, como explicou o Prof. Pedro Demo:  

http://cev.org.br/biblioteca/a-escola-tempo-integral/  

Com o vídeo do bravo e polêmico Michael Moore a gente fica sabendo por que a Finlândia chegou ao primeiro lugar do ranking escolar mundial.  Sem testemania, sem paracasa...

http://cev.org.br/biblioteca/sistema-educacional-escola-na-finlandia-uma-nova-visao-na-educacao-c-michael-moore/  

Temos, pois, a responsabilidade sobre o direito da criança brincar. Sabemos fazer isso? Aprendemos nos cursos de EF?  

Laércio  

PS: Tem muito livro, artigo e tese sobre criança e brincar entre os 49.500 (Chegaremos a 50 mil no aniversário, 30 de julho!) documentos da biblioteca do CEV:

http://cev.org.br/tags/crianca

Comentários

Por Roberto Affonso Pimentel
em 18 de Junho de 2016 às 08:44.

 

 

Laércio e milhares de cevnautas,

Dou meu contributo à Biblioteca sobre o tema. Sabemos fazer isso? Aprendemos nos cursos de EF?

Entre inúmeras postagens, apresento aos professores interessados um pretenso diálogo a respeito de uma tese sobre a matéria,  inconclusiva, i.e., não apresenta caminhos a percorrer. Dessa forma valida-se a expressão "Sabemos todos o que fazer; o problema é como fazer"!

Conhecimento amplo e conhecimento restrito

Como surgem as ideias 

A inteligência não pode desenvolver-se sem conteúdo. Fazer novas ligações depende de saber o suficiente sobre algo em primeiro lugar para ser capaz de pensar em outras coisas para fazer, em outras perguntas a formular, que exigem as ligações mais complexas a fim de compreender tudo isso. Uma vez que o conhecimento é organizado em uma estrutura coerente, nenhum conceito pode existir isoladamente. Assim, cada ideia é apoiada e colorida por uma rede de outras ideias. (Piaget)

Para nos livrarmos das amarras do "copismo", há que se informar, mas não "colar". Para tanto, aprender a pensar. E aí, vejam proposição a respeito em "Como Posso Melhorar Minha Escolar"?

 

 

 

                                                    Valor do Brincar, Atividades Físicas para Crianças

                                                        Leia muito mais...www.procrie.com.br/ 

Xadrez, Matemática  -  Leitura, Oralidade, Interpretação, Escrita  -  Trabalhos por Projetos, Monitoria, Grupos (G-4)  -  Formação Continuada (EaD), Residência Pedagógica, Estágio Obrigatório  -  Didática, Prática de Ensino, Praxia Inovadora e Criativa  -  Design Thinking ou Instrucional

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Encontro com pais e pedagogas

Insinuei-me e aguardo convite para participar de um encontro com os pais e responsáveis na reunião programada da Escola Marly Cury, uma das mais tradicionais instituições de Niterói. Inclusive, minha neta ali estuda e meu primogênito, - doutor em física e destacado professor do CAp (UFRJ) - também frequentou seus bancos. A instituição promove a Educação Infantil a partir dos 3 anos de idade e até o Fundamental II (10-11 anos). Faço esse destaque com orgulho e gratidão, pois entre seis educandários contatados, foi o único que abriu suas portas para ouvir-me. O tema da "reunião de pais" é uma das rotinas pedagógicas e, na oportunidade, ofereço à direção  uma contribuição discorrendo sobre o valor e a importância das "atividades físicas" na educação integral das crianças. Isto se faz necessário, pois desenvolvo projeto oferecendo às escolas novas diretrizes curriculares e um imprescindível estágio supervisionado para professores da Educação Física. Quiçá para outras disciplinas, uma vez que tem viés de interdisciplinaridade. Penso inicialmente em matemática e leitura/interpretação, com estímulos para currículos baseados em projetos, trabalho em Grupos e Monitoria.

Estágio supervisionado e sua importância

Em minhas buscas em porões de universidades, revistas especializadas e entrevistas de experts nacionais e internacionais, deparei-me com o excelente trabalho da Profª Dra. Maria Teresa Cauduro, sob o título "Diretrizes curriculares e o estágio supervisionado em Educação Física: o que mudou"? (Universidade Regional Integrada do alto Uruguai e das Missões, em 2011). Está publicado na Revista Educação e Cultura Contemporânea, Vol. 10, n.21 pág. 306. Encontrado em http://cev.org.br/

No resumo da obra a professora destaca o trabalho realizado com acadêmicos em 2011. [...] O texto apresenta uma pesquisa realizada no Estágio Supervisionado em Educação Física e a metodologia empregada nas aulas de estágio. A metodologia volta-se para o Ensino Fundamental e anos iniciais e trabalhou com 35 alunos de graduação no período de quatro meses. E continua...

Duas perguntas norteadoras balizaram a investigação:

  1. É possível mudar a percepção dos novos professores sobre a educação física nos estágios?
  2. A metodologia empregada pelo professor da disciplina é fator de mudança?

Como objetivo indagava-se:

"Seria possível introduzir nas escolas uma visão diferenciada de atividades físicas a partir da proposta dos PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais) em um curso novo da disciplina Educação Física?"

E concluiu...

"O trabalho foi realizado conforme proposto enquanto conteúdos e filosofia e todas as atividades desenvolvidas de forma lúdica. Resultados obtidos em 30 escolas resultaram em elogios aos estagiários, abrindo portas para outros estagiários, sendo que alguns alunos foram contratados como monitores em vários municípios. Observou-se que a mediação de um Supervisor no estágio é fundamental para mudanças, entretanto a escolha das escolas é importantíssima, visto que os acadêmicos poderão romper ou não com as reproduções que a sociedade impõe. Enfim, o que se procurou provar é que a mudança pode sair do papel, de que o estágio supervisionado é uma ferramenta de mudança pedagógica e social".

Roberto Pimentel - Como estamos realizando a mesma proposta com o nosso Manual de Engenharia Pedagógica, que inclui a formatação de um Centro de Referência em Iniciação Esportiva (Procrie), identificamo-nos com suas ideias e conceituações, embora estejamos dando um passo à frente com a construção de um PROTÓTIPO provido de praxia inovadora e criativa, e permanente. Tentamos contato com a autora, mas até esta postagem não recebemos qualquer retorno. A ideia é compartilhar informações e experiências principalmente com seus discípulos e futuros estagiários, se é que o trabalho continua, pois como concluiu: [...] "a mudança pode sair do papel, de que o estágio supervisionado é uma ferramenta de mudança pedagógica e social".

Permitimo-nos divagar sobre seu texto, dando sequência e reforço ao nosso trabalho, pois quando "sairmos do papel" estaremos corroborando, divulgando e desenvolvendo a necessidade de inovarmos e ampliar horizontes educacionais. A fase que se inicia nestes momentos é essencialmente de caráter prático, isto é, verdadeiramente "entramos na quadra", a nossa sala de aula, e para a qual estão TODOS convidados.

 

 

 


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