Resumo


O estudo teve como objetivo verificar as adaptações geradas pelo treinamento de força (TF) nos parâmetros neuromusculares e na composição corporal de adolescentes. A amostra foi composta por 10 adolescentes do gênero masculino (16,4 ± 1,0 anos), o protocolo de treinamento de força teve duração de 10 semanas com 3 sessões semanais, divididos em treinos A e B. Para comparação do desempenho, foram avaliadas variáveis antropométricas e composição corporal (estatura, peso, índice de massa corporal e percentual de gordura), bem como, neuromusculares, por meio da resistência muscular de membros superiores (teste de flexão de braços), força explosiva de membros inferiores (teste de salto horizontal), flexibilidade (teste de sentar e alcançar), e força muscular (supino, puxada e leg press 45º). Para comparar os resultados pré e pós intervenção foram utilizadas as diferenças de médias estandardizadas e seus respectivos intervalos de confiança (IC= 90%) e as probabilidades (maior/similar/menor). Foram encontrados aumentos substanciais entre os períodos pré e pós intervenção, para a resistência muscular localizada de membros superiores (92/7/1, Likely), um impacto benéfico de força no supino (86/11/2, Likely), puxada (82/15/3, Likely) e leg press 45° (84/14/2, Likely), e uma redução em média de 3% na gordura corporal. Os resultados contribuem para uma reflexão crítica em relação ao incentivo a prática de TF em adolescentes, pois com supervisão adequada, planejamento, individualização das cargas de treino e educação técnica correta de cada exercício, os riscos foram suprimidos e os benefícios amplificados.
 

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