Resumo

“A América se revela num campo de baseball”, foi assim que o antropólogo Clifford Geertz eternizou uma homologia simbólica entre a função dos rituais da briga de galos balineses e a fruição estética propiciada pelo baseball– e outras modalidades esportivas – na sociedade norte-americana. (1978:293) Numa tentativa de testar o método da descrição densa (“thick description”), Geertz verificava como que a despeito das diferenças, os rituais “esportivos” serviam como verdadeiras janelas em que determinadas representações do social se desnudavam como em raras oportunidades. Por isso, nosso ponto de partida será o de dizer que a tentativa de resenhar o livro do jornalista Michael Lewis– Moneyball: the art of winning an unfair game (2001) – parece se confundir com o esforço de recensear representações pertinentes acerca do que era a sociedade norte-americana no inicio do século XXI
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