Resumo
Nesta pesquisa pretendeu-se explorar como através das aulas de Educação Física, se reproduzem estereótipos de gênero dada sua orientação biologista e esportivista que tem caracterizado a disciplina durante década. Foram utilizados depoimentos dos professores/as de Educação Física no colégio ?IMEM Santiago Pérez?, nos quais argumentam o trabalho em turmas divididas por sexo, a partir de uma entrevista semi-estruturada; entrevista que igualmente serviu de base para definir alguns pontos problemáticos que foram abordados em teses e, a partir dos quais, exploramos também a história da Educação física no país para entenderem melhor esta orientação. Abordamos a Colômbia, seu contexto político, econômico, e social, com o propósito de entender melhor como as realidades nacionais e internacionais afetam e se articulam na escola, a qual, através de seus currículos oculto e manifesto constroem identidades, entre elas as de gênero que são múltiplas e estão em permanente transformação. As diferenças sexuais se estabelecem partindo das diferenças biológicas feitas sobre os corpos, razão que nos levou a fazer uma abordagem histórica antropológica e sociológica do corpo, o sexo e o gênero, com o propósito de mostrar que este é produto de um construção cultural e não só natural. Esta situação acontece igualmente com os diferentes técnicas corporais, entre elas a ginástica e os esportes que, através da história tem dado resposta a diferentes necessidades de uma sociedade; impondo-se em todo este processo um modelo masculino, o androcêntrico, como única forma de olhar o mundo e de perceber as atividades físicas, ocasionando estereótipos de gênero na aula de Educação Física... Observação: O resumo, na íntegra, poderá ser visualizado no texto completo da tese digital