A busca por prazer sob rótulos e prescrições
Por Sueli Abreu Guimarães (Autor).
Parte de Práticas Corporais e Educação Física: os debates nos artigos do Grupo Corpo (FACED/UFBA) - 6 . páginas 23 - 26
Resumo
Na teia social, estigmas e preconceitos se mostram sob várias formas, inclusive, através de disfarces para incutir ideias acerca do que seja melhor ou pior na hora de distrair-se, de contemplar, alegrar-se, divertir-se, enfim, ser feliz. As razões de escolhas feitas, se autônomas, ganham sentido se observada a integralidade de cada ser, suas marcas e histórias, pois cada pessoa é única, sua forma de sentir prazer é singular. Portanto, ideais de padronização que determinam o que faz homens e mulheres regozijarem carecem de legitimidade. Uniformizar atitudes em espaços e tempos de lazer não deixa de ser uma espécie de censura, impedimento ao exercício da liberdade, obstáculo à criatividade humana e à expressão e experimentação de sentimentos e sensações com vistas à satisfação, ao prazer.