Resumo

Este estudo tem como objetivo interpretar como a prática da caça à raposa foi apropriada em Porto Alegre e que representações culturais foram produzidas na primeira metade do século XX. O corpus documental utilizado constitui-se de reportagens de jornal, revista e pesquisa bibliográfica. A caça à raposa era promovida por clubes hípicos. Foi identificada a participação das mulheres nesse tipo de evento equestre. A caça à raposa apresentou indícios de esportivização, tais como: a igualdade de condições na competição e racionalização. Foram elaboradas regras peculiares ao contexto das entidades hípicas que promoviam tal prática, as quais reforçavam a valorização conferida ao trajeto da caça. Porém, a apropriação da caça à raposa na conjuntura porto-alegrense descartava o excitamento de um jogo violento, representado pelos cães e a raposa, em suas configurações originais.

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