Resumo

Há mais de 100 anos que o banhista é acusado de ser o principal responsável pela contaminação da água da piscina. De facto, é-o! Os efeitos dessa contaminação dependem do tipo de piscina, da natureza do banhista, do volume de água contida no sistema, da taxa de renovação de água, e da instalação de recirculação e tratamento da sua água. Não admira, portanto, que a limitação do nível de contaminação implique a limitação no número de banhistas. Se houvesse uma tabela de graduação da qualidade da água da piscina, alcançar-se-ia o seu valor máximo quando a utilização fosse nula. A qualidade da água não é o único fator limitante da carga de banhistas: a segurança e o espaço disponível para o tipo de atividade do banhista são restrições muito mais importantes porque é sempre possível aplicar um processo de tratamento que aceite elevados níveis de contaminação. O problema dos custos de investimento e operação podem ser fortes limitações, embora nos tenhamos habituado a verificar que alguns benefícios alcançados numa piscina, como o são o bem-estar, em sentido lato, do indivíduo não sejam considerados contabilisticamente.

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