Resumo

Procuramos, a partir das vertentes dos Estudos Culturais e de Gênero que se aproximam do pós-estruturalismo de Foucault, entender como o gênero e a sexualidade instituem modos diferenciados de ser menino/a no recreio escolar. Considerando que esse é um processo permeado por relações do poder, procuramos mapeá-las e identificá-las utilizando uma metodologia de inspiração etnográfica (observação participante e entrevistas) realizada, durante um ano, numa escola pública de Porto Alegre, RS. Focalizamos uma segunda e uma terceira série. Argumentamos que, através das brincadeiras, acontece uma aprendizagem não-formal e não-intencional, a partir da qual crianças apre(e)endem determinadas formas de feminilidade e de masculinidade.

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