Resumo

O momento atual é contingente, plural, descentralizado, livre das velhas identidades e permeado pelo barulho das vozes que nunca foram ouvidas. Inserida nesse contexto, a escola tenta superar os traços do passado e enfrentar as lutas do presente. No âmbito da Educação Física, o currículo cultural parece querer contribuir com a mentalidade de uma nova era ao questionar a hegemonia das práticas corporais e dos significados dos grupos privilegiados para promover uma pedagogia da diferença. A presente pesquisa analisou as obras mais importantes dessa proposta, identificou os princípios e procedimentos didáticos que a caracterizam e submeteu-os ao confronto com a noção de diferença pura de Gilles Deleuze. Os resultados indicam que o currículo cultural assume a feição de uma Educação (Física) menor quando escuta o que os diferentes têm a dizer e presta atenção no repertório cultural corporal que os estudantes acessam. 

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