Resumo

As sociedades vêm passando ao longo da história por transformações políticas, sociais, culturais, econômicas, científicas e tecnológicas. Nesse sentido, os recursos midiáticos vêm interferindo significativamente em nossos modos de pensar, sentir e agir no mundo, influenciando inclusive na forma de nos relacionarmos e produzirmos conhecimento (ARAUJO, BATISTA e OLIVEIRA, 2016). Afunilando esse contexto para a área da Educação Física escolar, Oliveira e Miranda (2016) dizem que esse componente alça um lugar privilegiado ao pensar as novas aprendizagens e os multiletramentos que emergem das práticas da cultura digital, ao tematizar o corpo, o movimento e as possibilidade de tomá-los como linguagem, cultura e espaço privilegiado para a construção do conhecimento, superando a separação corpo-mente. Fonseca et al (2020) falam do crescimento do uso de dispositivos tecnológicos e a promoção novos arranjos no cenário de consumo e circulação de artefatos que concorrem para a vivência das práticas corporais. O cenário de habilidades relacionadas ao uso das tecnologias digitais, transposto para a educação, fez florescer nas últimas décadas uma série de propostas de alfabetização/letramento que evidenciam a urgência de se pensar tanto em novos conteúdos quanto em outros modos de ensinar e aprender relacionando-se com as mídias e tecnologias digitais (PEREIRA, 2014).

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