A Educação Física Escolar e Sua Relação com o Acesso Ao Voleibol de Alto Rendimento
Por José Cícero Moraes (Autor), Vitória Crivellaro Sanchotene (Autor), Marcelo Silva Cardoso (Autor), Rogério da Cunha Voser (Autor), Alberto de Oliveira Montei (Autor), Mario R Generose Brauner (Autor).
Em XVI Congresso de Ciências do Desporto e Educação Física dos Países de Língua Portuguesa
Resumo
O objetivo deste estudo foi verificar a relação da Educação Física escolar com o acesso ao alto rendimento no Voleibol, bem como identificar a transição de aluno-atleta e a respectiva relevância da Educação Física escolar para os entrevistados. Houve um contato inicial com os Treinadores e após esta etapa os clubes assinaram um Termo de Autorização para o início desta investigação. A seguir obteve-se o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido dos responsáveis e o Termo de Assentimento dos atletas, então foi aplicado um questionário elaborado pelos autores a 30 (15 masculino e 15 feminino) atletas de Voleibol da categoria infanto- juvenil (entre 15 e 18 anos) de alto rendimento da cidade de Porto Alegre-RS/BR. Para apreciação dos dados oriundos do questionário, realizou-se uma análise descritiva e uma análise inferencial (Qui-quadrado), para verificar se havia associação entre as respostas do naipe masculino e feminino (não houve diferenças para p>0,05). O estudo mostrou que os atletas treinam mais de 03 vezes por semana com uma carga superior a 06h. Constatou-se que tanto o ingresso ao clube, como também tornar-se federado, ocorre predominantemente aos 12 anos de idade. Quase totalidade dos entrevistados afirma que a Educação Física escolar não é um fator influenciador na sua transição para a prática do Voleibol de alto rendimento em Porto Alegre. Contudo, reconhecem a importância da escola como estimuladora para a prática desportiva institucionalizada, e afirmam (54% masculino e 53% feminino) que a família foi a maior incentivadora para seu ingresso no Clube.