Resumo

Este artigo busca refletir como modelos de conhecimento sobre a educação física foram elaborados ligados à origem social e às referências políticas dos grupos médicos que elaboraram e organizaram propostas de “saúde” com base na escola. Pretendeu-se visualizar o projeto de modernidade explicitado pela busca de hegemonia e o poder/saber médico nesta organização, através do discurso de três teses da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em finais do século XIX. Utilizei-me do referencial dialético materialista histórico como metodologia de trabalho. Privilegio a produção discursiva das teses voltadas para a modelação da educação no aspecto físico, intelectual e moral, por intelectuais médicos - questão ainda pouco discutida na historiografia da educação física brasileira.

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