Resumo

O presente trabalho, empírico e exploratório, de natureza qualitativa, teve como objetivo principal verificar como está ocorrendo a participação e a freqüência dos alunos portadores de necessidades físicas especiais, nas aulas práticas de Educação Física do ensino regular, no município de Itajaí, Estado de Santa Catarina. Fizeram parte da pesquisa um total de 61 informantes, sendo 34 alunos portadores de necessidades físicas especiais, pertencentes ao ensino de 1º grau, e 27 professores de Educação Física. O pesquisador utilizou, como instrumento para a obtenção dos dados, uma entrevista guiada, recorrendo ao uso de um gravador para captação das respostas. Após proceder a análise dos dados observou-se: ,Um pequeno envolvimento de pais e professores, visando a melhoria da participação desses alunos nas aulas práticas; ,Que os alunos portadores de necessidades físicas especiais têm um bom relacionamento com seus colegas. No entanto, no que tange à participação nas atividades físicas, são discriminados; ,Que quanto maior o grau de comprometimento, causado pela anomalia, menor é o envolvimento nas atividades; ,Que a freqüência nas atividades está diretamente relacionada com o grau de dificuldade em delas participar. Há uma grande incidência dos alunos participando apenas na parte inicial da aula; ,Que a qualificação profissional dos professores de Educação Física é condição básica para realização do trabalho com esses alunos, pois muitos são discriminados em decorrência do desconhecimento teórico-prático de seus professores.

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