Resumo

O artigo busca situar a educação popular no contexto da reconstrução da esfera pública na América Latina. A partir da volta às suas origens para identificar o lugar social e os espaços pedagógicos nos quais a educação popular se originou, argumenta que um traço distintivo dela é a própria busca, no mesmo sentido em que a identidade latino-americana se constitui como esse lugar de possibilidades. Analisa a seguir algumas estratégias pedagógicas clandestinas, assim entendidas por se caracterizarem como ausência ou ocultamento, respectivamente: pedagogia da sobrevivência, da resistência e da relação. No final, retorna à imagem do labirinto para definir as perplexidades - históricas e atuais - da educação popular.

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