A escalada para deficientes visuais: reflexões e propostas para a realidade maringaense
Por Karina dos Santos Passarelli (Autor), Luana Mari Noda (Autor).
Em VII Congresso Brasileiro de Atividades de Aventura - CBAA
Resumo
Segundo Marques (2009) et al, deficiência visual se refere a uma limitação sensorial que anula (cego) ou reduz (baixa visão) a capacidade de ver, abrangendo vários graus de acuidade visual. Porém, o grau de perca de visão não se torna um empecilho à pratica de esportes de aventura. Entretanto, para que as práticas possam ocorrer são necessárias adaptações (CRESPO, 2010). Diante de tais premissas, este estudo tem como objetivo refletir sobre as dificuldades e possibilidades da iniciação dos deficientes visuais na escalada. Quais as sensações dos mesmos na iniciação à prática, bem como conhecer as características específicas dos deficientes visuais e desenvolver as adaptações para o ensino da escalada nessa população. O método a ser utilizado no estudo é adaptado da proposta de Montoya et. al. (2002) que será desenvolvido em uma amostra constituída por deficientes visuais na cidade de Maringá-Paraná. O procedimento é composto por uma primeira avaliação que será realizada antes das atividades práticas por meio de um questionário de conhecimentos e atitudes sobre os deficientes visuais e observação participativa, propostos pela metodologia de Montoya et. al. (2002). A segunda avaliação é estruturada em nove sessões sendo as sete primeiras em relação direta com o que foi considerado uma progressão lógica do conteúdo da escalada. E as duas restantes estão intimamente ligadas ao processo de participação e reflexão. A pesquisa atualmente encontra-se em fase de discussão teórica, revisão de bibliografia e composição de voluntários.