Resumo

É lícito afirmar que durante a década de 1930 a escola, articulada à esfera nacional, torna-se espaço de produção e disseminação dos novos valores da modernidade. Nesse sentido, este texto procura salientar que o pan-americanismo se constituía em um desses principais valores que compunham a cultura escolar da Escola Argentina, no antigo Distrito Federal. Mostra ainda que a relação da escola com a nação argentina era um aspecto relevante não apenas para a referida instituição, mas também para o próprio país. Metodologicamente, por meio de uma leitura semiótica do nome da escola e de uma análise de discurso sobre o modo como os alunos, pais, professores e diretores entendem a relação da escola com a nação argentina, salientam-se as estratégias discursivas utilizadas por esses mesmos agentes sociais, objetivando a fabricação de uma imagem idealizada da própria relação Brasil-Argentina.

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