A estrutura operativa do INEX
Por José Maia (Autor), Daniel Barreira (Autor), Patrícia Coutinho (Autor), Cláudia Dias (Autor), Fernando Tavares (Autor), Filipa Sousa (Autor), José António Silva (Autor), Ricardo Fernande (Autor).
Resumo
AMOSTRA E DELINEAMENTO Inicialmente foi projetada para o INEX uma amostra de ~1000 atletas, 200 por modalidade e provenientes de 20 clubes/modalidade. Contudo, constrangimentos vários a que se associaram dificuldades de natureza operacional, financeira e contextual obrigaram a um redimensionamento da amostra que ficou entre os 500 - 600 desportistas provenientes de 51 clubes provenientes da Região do Grande Porto. Dado considerarmos cinco modalidades desportivas coletivas - andebol, basquetebol, futebol, polo aquático e voleibol - o número de praticantes de cada uma delas variou (para mais detalhes consultar os principais resultados dos artigos 04 a 23). Face à ausência de informação longitudinal consistente sobre o desenvolvimento de jovens desportistas Portugueses provenientes de um estudo único, e por questões temporais, operacionais e financeiras, recorremos a um delineamento longitudinal-misto com várias coortes de idade (especificidade de cada modalidade) e sobreposição de dois anos, seguidos durante 3-4 anos. Os desportistas foram avaliados anualmente no andebol, futebol, polo aquático e voleibol. No basquetebol, as avaliações foram realizadas semestralmente para se identificarem (eventuais) períodos sensíveis no desenvolvimento das capacidades motoras e habilidades técnicas. É esta estrutura amostral mais complexa que está ilustrada no quadro 1.