Resumo

Este trabalho discute algumas contribuições de estudos históricos da fisiologia para a história da educação física. Buscou-se apresentar uma revisão sobre modelos e práticas científicas da fisiologia experimental Ocidental oitocentista, relacionadas à objetivação e à mecanização dos corpos, para debater a ligação destas com a noção moderna de desempenho corporal - no trabalho, na guerra e no esporte - e suas implicações no campo da higiene. Encontram-se algumas evidências da circulação dessas idéias científicas no Brasil no início do século XX, mediante conceitos como fadiga (mal da modernidade) versus energização e do exercício físico (inclusive via esporte) como solução higiênica.

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