Resumo

Circunscritos numa dinâmica na qual o volume de informação multiplica-se exponencialmente a cada dia, vivemos tempos interessantíssimos para o estudo da ginástica e de seus múltiplos desdobramentos e funcionalidades, numa sociedade cujas características oscilam entre a apatia e o desinteresse total pelas práticas corporais, de um lado, e do outro a urgência por incluir o corpo no habitus individual e coletivo. Assim, “ginasticar” é preciso! Neste contexto, apesar da ruidosa revolução tecnológica, a ginástica resiste como uma possibilidade, como uma matriz inspiradora, tencionando suas tradições com algumas inovações, seu conservadorismo com novas proposições, suas verdades com outras verdades, seu espaço clássico (ginásio) com outros (rua, praças, etc.), suas práticas consolidadas com as recém-criadas. Logo, “ginasticar” é reavivar tradições, renovar olhares e projetar nossas possibilidades. Visando refletir sobre este cenário, expomos algumas breves considerações que julgamos fundamentais para poder debater a ginástica, de modo geral, e a formação, de modo específico, considerações estas cunhadas a partir de uma múltipla perspectiva: de pesquisador, de coordenador de um grupo ginástico e de gestor federativo. 

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