A Frequência de Treino Semanal Pode Interferir no Condicionamento Atlético de Jogadoras de Futebol?
Por Raphael Jose Perrier Melo (Autor), Victor Jorge Arantes Gadelha de Gusmão (Autor), Lúcia Inês Guedes Leite de Oliveira (Autor), Jorge Luiz de Brito Gomes (Autor), Saulo Fernandes Melo de Oliveira (Autor), Manoel da Cunha Costa (Autor).
Resumo
Introdução: A avaliação da condição física e morfológica dos atletas de futebol, é recomendada, no sentido de identificar e acompanhar as alterações proporcionadas pelo treinamento. A utilização de recursos e instrumentos que avaliem a condição físico-morfológico das atletas, possibilita identificar os que estão acima ou abaixo do esperado para condição atlética. Objetivo: Comparar o nível morfológico e funcional de atletas profissionais de futebol de campo com diferentes frequências semanais de treinamento (duas e três sessões). Métodos: Participaram do estudo 15 atletas de futebol (nível profissional) do sexo feminino, ingressantes da série A do campeonato pernambucano (ano 2016), com idade entre 18 e 32 anos. As atletas realizaram uma bateria de testes para avaliar os componentes morfológicos e funcionais. As medidas de massa corporal e dobras cutâneas do tríceps, coxa média, subescapular e suprailíaca foram mensuradas. Em seguida, as atletas realizaram os testes de resistência muscular localizada, agilidade, velocidade e flexibilidade. Resultados: De acordo com a comparação realizada, não foi possível identificar influência da frequência de treinamento sobre as variáveis
analisadas. Discussão: A avaliação deve ser realizada de maneira contínua ao longo e final do campeonato, pois durante o período competitivo a frequência semanal de treinamento e as próprias partidas poderão influenciar na manutenção e/ou progressão da aptidão física e componentes de gordura corporal. Conclusão: A frequência de treino semanal (duas ou três sessões) não interfere na condição da aptidão física de mulheres atletas de futebol profissional.
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