Resumo

O presente artigo teve como objetivo analisar a relação entre infância, corpo e diferença, representadas em produções culturais infantis que tematizam marcadores sociais de classe, gênero e raça, somadas à categoria violência. O estudo recorre a registros de duas pesquisas desenvolvidas em escolas públicas de comunidades periféricas, uma na cidade de São Luís do Maranhão e outra em Sobradinho, região administrativa do Distrito Federal. Fundamentando-se em estudos da Sociologia do Cotidiano e dos Estudos da Infância, analisou-se, de forma qualitativa, desenhos e narrativas de sete crianças, entre nove e 11 anos, dos contextos pesquisados. As informações obtidas apresentam cotidianos permeados de desigualdade que se inserem nas culturas infantis, forjando compreensões de corpo.

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