Resumo

A mídia aponta o legado como um dos grandes benefícios da realização dos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro. O legado físico será constituído por instalações e equipamentos, possibilitando o desenvolvimento do esporte no Brasil. Entretanto, o cenário atual mostra também que, após a organização de um evento multiesportivo, há uma dificuldade enorme para que as grandes estruturas físicas sejam mantidas em plenas condições. Este problema, recorrente no mundo inteiro, ocorre pela necessidade de recursos financeiros e mão de obra especializada, de modo que a manutenção e a operação da instalação sejam eficientes e eficazes. O trabalho tem o propósito de analisar a gestão do Centro Olímpico de Hipismo antes e depois dos Jogos Pan-americanos Rio 2007, a partir de informações fornecidas em um questionário por seus gestores diretos e indiretos. Além disso, realizou-se uma pesquisa para verificar os documentos existentes que amparam o funcionamento do Centro Olímpico de Hipismo. Por fim, após análise da documentação existente e das respostas dos questionários, propõe-se um modelo de gestão para a instalação no modo legado, harmonizando os interesses dos stakeholders, buscando a autossustentabilidade econômica e, consequentemente, mantendo-o em condições de abrigar atividades de alto rendimento.

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