A Hipertensão Não Está Associada a Diminuição da Percepção da Qualidade de Vida de Idosos Praticantes de Exercício Físico Regular
Por Karla Alves de Queiroz (Autor), Ana Luiza Batista Fiuza Lima (Autor), Vivian de Oliveira (Autor), Gustavo de Conti Teixeira Costa (Autor), Henrique de Oliveira Castro (Autor).
Resumo
O estilo de vida sedentário e os maus hábitos alimentares em idosos contribuem para o aumento da incidência de doenças metabólicas, como a hipertensão arterial sistêmica (HAS), e, consequentemente, a diminuição da percepção da qualidade de vida (QV). Dentre as medidas não farmacológicas para tratamento e prevenção da HAS e da diminuição da QV, está a prática regular de exercício físico. Objetiva-se verificar a associação entre a hipertensão e a qualidade de vida de idosos praticantes de exercício físico regular. Participaram do estudo 71 idosos (40 hipertensos diagnosticados – GH e 31 normotensos – GN), residentes no Distrito Federal, com idade média de 67,7±7,6 anos, todos praticantes de exercício físico regular por, pelo menos, dois anos. Para análise da qualidade de vida foi utilizado o WHOQOL-bref. As variáveis categóricas foram expressas em frequência absoluta e as numéricas em média e desvio padrão. Para a comparação entre os grupos, utilizou-se o teste Qui-quadrado e o teste U de Mann-Whitney, com nível de significância de p<0,05. Não foram encontradas diferenças entre a percepção da qualidade de vida de idosos hipertensos e normotensos praticantes de exercício físico regular. Conclui-se que a prática do exercício físico regular é capaz de igualar a percepção de qualidade de vida de idosos hipertensos e normotensos, anulando o efeito negativo da hipertensão para essa variável.