Resumo

O estilo de vida sedentário e os maus hábitos alimentares em idosos contribuem para o aumento da incidência de doenças metabólicas, como a hipertensão arterial sistêmica (HAS), e, consequentemente, a diminuição da percepção da qualidade de vida (QV). Dentre as medidas não farmacológicas para tratamento e prevenção da HAS e da diminuição da QV, está a prática regular de exercício físico. Objetiva-se verificar a associação entre a hipertensão e a qualidade de vida de idosos praticantes de exercício físico regular. Participaram do estudo 71 idosos (40 hipertensos diagnosticados – GH e 31 normotensos – GN), residentes no Distrito Federal, com idade média de 67,7±7,6 anos, todos praticantes de exercício físico regular por, pelo menos, dois anos. Para análise da qualidade de vida foi utilizado o WHOQOL-bref. As variáveis categóricas foram expressas em frequência absoluta e as numéricas em média e desvio padrão. Para a comparação entre os grupos, utilizou-se o teste Qui-quadrado e o teste U de Mann-Whitney, com nível de significância de p<0,05. Não foram encontradas diferenças entre a percepção da qualidade de vida de idosos hipertensos e normotensos praticantes de exercício físico regular. Conclui-se que a prática do exercício físico regular é capaz de igualar a percepção de qualidade de vida de idosos hipertensos e normotensos, anulando o efeito negativo da hipertensão para essa variável.

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