Resumo

O jogador líbero, desde sua inclusão no jogo de voleibol em 1998, foi
considerado um elemento de vital importância para o voleibol moderno,
porque o mesmo encarrega-se de grande parte das manobras defensivas
durante uma partida de voleibol. O presente estudo tem como objectivo
geral verificar a importância da recepção executada pelo Jogador Libero
(JL) nas acções ofensivas no Jogo de Voleibol. Para o desenvolvimento
deste estudo foram analisados 4 jogadores líberos e 8 jogadores prioritários
em 3 jogos durante a Liga Mundial 2004/2005 em Portugal. As equipas
analisadas foram Brasil, Espanha, Grécia e Portugal, tendo sido observados
10 sets, que corresponderam a 366 acções de jogo ofensivo (recepção).
Para a análise estatística dos resultados recorremos à estatística descritiva,
tendo sido calculadas as frequências e respectivas percentagens apresentadas
em tabelas de contingências e procedendo-se ao cálculo do qui-quadrado
de Pearson (2) e do V de Cramer, Exact Test, para determinar a associação
das variáveis e a comparação entre os grupos. O nível de significância
ficou estabelecido em 5%. A fiabilidade da observação mostrou valores
estipulados pela literatura iguais ou superiores a 80% (VAN DER MARS,
1989).Os resultados obtidos neste estudo permitiram-nos inferir que a acção
do jogador libero tem grande influência na sequência ofensiva de jogo,
pois conforme a regra do voleibol, existe durante uma partida de voleibol
2 jogadores recebedores prioritários e 1 jogador libero para executar a
recepção do serviço adversário.

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