Resumo

A natação é uma atividade que gera novos estímulos sensoriais e possibilita a execução de movimentos que são impraticáveis no meio terrestre. “É necessário, adaptação polisensorial e equilíbrio da postura, bem como reorganização no espaço e no tempo" (VELASCO, 2013, p. 31). Logo, as pessoas com deficiência, por meio de uma acessibilidade metodológica, podem se desenvolver e ampliar suas habilidades aquáticas, com autonomia, satisfação e pertencimento social. Porém, a desvalorização da carreira docente, sua formação inicial voltada para questões físico-corporais e biológicas (FONSECA E SANTOS, 2011) e a carência de políticas públicas e organizacionais no sistema educacional, são objeções aos professores que trabalham a inclusão em suas aulas de natação. Tal fato ocasiona, na prática, a exclusão dos alunos com deficiência do esporte, já que, em nossa sociedade, as pessoas que fogem aos padrões de homogeneidade esperados para o grupo social, são negativamente estigmatizadas. (LE BRETON, 2007). Assim, o presente estudo objetiva apresentar estratégias de ensino adaptadas e analisadas, por meio de observações sistemáticas de aulas, para a inclusão de alunos com deficiência nas aulas de natação.

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