Resumo
A ausência de informação e/ou formação específica do profissional de Educação Física que atua com Portadores de Necessidades Educativas Especiais no Município do Rio de Janeiro pode ser considerada um dos fatores que prejudicam a verdadeira inclusão deste aluno nas aulas em turmas regulares. Ao se avaliar este assunto, pode-se observar que há outros aspectos como a falta de participação dos responsáveis no processo educativo, a falta de acessibilidade das instalações das escolas e o desconhecimento de algumas patologias que dão origem às chamadas deficiências. Tais aspectos também são responsáveis pela situação que se percebe hoje na rede de ensino. Elaborou-se um questionário onde foi identificado o desconhecimento do professor, que, embora regente de turmas regulares com alunos integrados ou até mesmo de classes especiais, tem como responsabilidade incluir o aluno PNEE. Em termos gerais, as principais dificuldades apontadas, além das já citadas, são a falta de embasamento teórico, de assessoria de profissionais competentes, de aparelhagem de suporte insuficiente e de conhecimento da legislação específica e documentos inerentes à prática pedagógica. Esta pesquisa está inserida na linha de pesquisa dos Aspectos Pedagógicos da Corporeidade e Motricidade Humana.