Resumo

Os transtornos mentais afetam mais de 450 milhões de pessoas no mundo. Estima-se que em 2030 a depressão seja a doença mais comum do mundo. A depressão influencia de forma negativa no controle do sistema autônomo. Diante do crescimento descontrolado dessa doença e os potenciais riscos associados, alguns estudos apontaram para a importância do exercício e da atividade física como forma de prevenção e tratamento da depressão. Desta forma, o presente estudo tem como objetivo principal investigar a relação entre controle autonômico, depressão, atividade física e aptidão aeróbia em jovens mulheres. Participaram do estudo 51 mulheres, funcionárias da Universidade Católica de Brasília (UCB). Foram realizadas as seguintes avaliações: anamnese, eletrocardiograma de repouso, composição corporal, teste submáximo em cicloergômetro, teste de aptidão aeróbia, análise da variabilidade da frequência cardíaca (VFC), questionário para avaliar o nível de atividade física e sintomas depressivos, e a avaliação dos níveis de atividade física por meio de acelerômetro. Os resultados do presente estudo, demostraram correlação significativa entre os escores de depressão e o consumo máximo de oxigênio (VO2max) (r= -462, p=0,023), e percentual de gordura (r= 514, p= 0,010) e índice de massa corporal (r= 439, p= 0,032). No entanto, foram encontradas algumas correlações moderadas entre a recuperação da FC e vários índices de atividade física. O presente estudo concluiu que o exercício físico e a atividade física (AF) habitual são coadjuvantes para o controle dos escores de depressão, devido à importância que exercem na melhora dos níveis de aptidão cardiorrespiratória, %G, e IMC.

Acessar