Resumo

O presente estudo teve como objetivo verificar a influência do efeito da idade relativa no processo seletivo das atuais seleções brasileira de futebol feminina sub-20 e profissional que atuaram nas edições das Copas do Mundo de futebol FIFA nos anos de 2018 e 2019, respectivamente, na França. Para a investigação do objetivo, foram coletadas as datas de nascimento de 44 jogadoras convocadas para ambas as categorias. Os meses do ano foram divididos em quatro quartis, sendo cada quartil composto por três meses do ano, e para a análise dos dados coletados foi utilizado o Teste Qui-Quadrado (χ2) e foi considerado nível de significância um valor de p<0,05. No grupo da categoria sub-20 a distribuição percentual das atletas, por quartis de nascimento, foi de 31,82% no primeiro quartil; 22,73% no segundo quartil; 13,64% no terceiro quartil e 31,82% no quarto quartil. No grupo sub-20 não houve diferença significativa entre os quartis (p= 0,783). Na categoria profissional a distribuição das atletas apresentou valores percentuais de 18,18% no primeiro quartil; 31,82% no segundo quartil; 13,64% no terceiro quartil e 36,36% no quarto quartil e não houve diferença significativa (p=0,671). Ao comparar as duas categorias foi possível verificar que não havia diferença significativa entre elas (p= 0,748). Com essas observações, conclui-se que não há um efeito da idade relativa nas seleções brasileiras de futebol feminino participantes das copas do mundo. Acredita-se que com o desenvolvimento do esporte e aparição de mais praticantes, possa haver o aparecimento do efeito da idade relativa nas categorias femininas.

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