Resumo

O objetivo foi verificar a influência de diferentes formas de recuperações entre séries no desempenho das repetições e percepção subjetiva de esforço (PSE). Quatorze homens (20,61 ± 3,01 anos; 73,72 ± 6,03 kg; 175,08 ± 5,25 cm; 24,08 ± 2,1 kg/m²) realizaram teste e reteste de 10RM no supino horizontal em dias não consecutivos. Foram executadas quatro séries no supino horizontal para 10RM com intervalo de dois minutos e com diferentes procedimentos de recuperação: passivo e ativo (movimentos cadenciados similares à execução do supino horizontal). A ANOVA one-way demonstrou que para as duas recuperações, reduções progressivas ocorreram no número de repetições (1a < 2a < 3a < 4a série). Não foram observadas diferenças nas repetições entre recuperações tanto, em cada série, como para o número total de repetições na recuperação passiva (25,83 ± 5,51repetições) e na recuperação ativa (27,58 ± 3,75 repetições). Para a PSE verificada antes e após a execução das séries, ocorreram elevações a partir da terceira série para ambas as recuperações. Maiores valores da PSE para a recuperação ativa comparada com a recuperação passiva foram observados na quarta série. Concluímos que não ocorreram diferenças entre os protocolos de recuperação, porém com maior fadiga para a recuperação ativa.

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