Resumo

Na literatura, existem indícios de que as atividades não obrigatórias impactam positivamente a formação do aluno das IES. Netto (2018), por exemplo, buscou identificar os fatores do ambiente universitário que afetam significativamente a integração, a permanência e a conclusão do aluno em cursos de graduação da Unicamp, seus achados apontam que alunos mais engajados nas atividades curriculares com professores possuem maior chance de conclusão do curso, menor tempo de integralização e menor chance de evasão; alunos com engajamento em atividades extracurriculares possuem maior tempo de integralização, mas com chance de conclusão de curso e incluindo a possibilidade de aprender de outra forma, o que pode ser eficaz em termos de habilidades ricas para o desenvolvimento da cidadania e para a vida profissional; e, por fim, o engajamento em atividades sociais e de lazer não interfere no desempenho dos alunos. Com relação às atividades extracurriculares, sabe-se que essas são capazes de aprimorar habilidades como comunicação, trabalho em equipe, gestão de projetos, além de ser um meio para criar laços sociais e contribuir com a qualidade das experiências universitárias, bem como melhorar o rendimento acadêmico dos estudantes (BAKER, 2008; BUCKLEY; LEE, 2018; SANTANA, 2012). Há então um grande e importante papel das Organizações Estudantis (OEs). A