Resumo

Como crítico da perspectiva da Educação Física Escolar focada no condicionamento físico e no desenvolvimento técnico-esportivo, a partir da década de 1980, surgiu o movimento de renovação. Ao longo dos anos, essas propostas foram incorporadas a cursos oficiais de treinamento e documentos de ensino. Esperava-se que as aulas representassem as propostas desse movimento, mas paradoxalmente vimos intervenções difusas e até aleatórias, muitas vezes representadas pelo "arremesso de bola". Diante da necessidade de promover práticas inovadoras, este estudo buscou professores que, alinhados aos movimentos renovadores, tentam desenvolver aulas que abordem e representem esse conhecimento. Portanto, Investigou-se a influência do movimento renovador na intervenção pedagógica de três professores de Educação Física da rede municipal de ensino do Rio de Janeiro. Foi utilizado um formulário de observação sistemática composto por indicadores didático-metodológicos. Conclui-se que o grupo analisado parece ter superado o esporte como conteúdo hegemônico da Educação Física. Além disso, os dados revelam possibilidades de contextualização dos conteúdos da cultura corporal que valorizam a diversidade, a identidade e o patrimônio cultural dos alunos como possibilidades de formação do cidadão. Conclui-se que o grupo analisado parece ter superado o esporte como conteúdo hegemônico da Educação Física. Além disso, os dados revelam possibilidades de contextualização dos conteúdos da cultura corporal que valorizam a diversidade, a identidade e o patrimônio cultural dos alunos como possibilidades de formação do cidadão. Conclui-se que o grupo analisado parece ter superado o esporte como conteúdo hegemônico da Educação Física. Além disso, os dados revelam possibilidades de contextualização dos conteúdos da cultura corporal que valorizam a diversidade, a identidade e o patrimônio cultural dos alunos como possibilidades de formação do cidadão.

Acessar