A Influência do Polimorfismo Genético I/d da Eca em Atletas Amadores de Futebol Americano no Brasil.
Por Gino Fellipe Santoro (Autor), Katlyn Duarte de Mello (Autor), Zair Cândido de Oliveira Netto (Autor), Gabrielle Pfutzenreuter (Autor), Julio Cesar Bassan (Autor), Fabiano de Macedo Salgueirosa (Autor).
Em Revista Brasileira de Medicina do Esporte v. 25, n 6, 2019.
Resumo
Introdução
O desempenho físico depende de uma série de propriedades biológicas e mecânicas. Esses diferentes fenótipos são relacionados através da complexa interação entre o ambiente e o perfil genético individual. A hipótese é que existe um componente hereditário que interfere na aptidão física. O gene da ECA destaca-se entre os genes que podem influenciar nessa resposta.
Objetivos
O objetivo do presente estudo consiste em analisar o polimorfismo genético da ECA em atletas de futebol americano. Métodos: Ao final do estudo, a amostra foi composta por 45 atletas do sexo masculino e 72 não atletas. O DNA foi extraído da mucosa jugal. A genotipagem dos polimorfismos da ECA foi realizada pela reação em cadeia da polimerase e analisada utilizando o processo de eletroforese. Para comparar a frequência dos genótipos entre os atletas e o grupo controle foi utilizado o teste Qui-quadrado. A associação entre as frequências dos alelos foi verificada através das tabelas de contingência 2X2 analisadas usando o teste Qui-quadrado com correção de Yates. O tipo de estudo foi diagnóstico – Investigação de um teste diagnóstico, nível de evidência II. Um valor de p ≤ 0,05 foi considerado estatisticamente significativo para todas as análises.
Resultados
Os resultados apresentaram uma frequência maior do alelo D nos atletas de futebol americano quando comparados com os não-atletas e uma diferença significativa na distribuição genotípica dos atletas composta por um maior número do genótipo DD confome comparado ao grupo controle.
Conclusão
O estudo apresenta a evidência da influência alélica e genotípica do polimorfismo da ECA em atletas amadores de futebol americano no Brasil. Nível de evidência II; Investigação de um teste diagnóstico.