A Influência do Polimorfismo R577x do Gene Actn3 na Responsividade à Melhora de Desempenho de Salto Pós-ativação em Indivíduos Jovens Destreinados
Por Guilherme Beneduzzi (Autor), Carlos Roberto Bueno Júnior (Autor), Victor Alvino de Souza (Autor), Claudio de Oliveira Assumpção (Autor), Camila Coelho Greco (Autor), Camila Coelho Greco (Organizador), Leonardo Coelho Rabello de Lima (Autor).
Em Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano v. 23, 2021.
Resumo
Tivemos como objetivo investigar a influência do polimorfismo do gene ACTN3 na responsividade à potencialização do desempenho de salto com contra movimento (CMJ) pós-ativação (PAPE). Dezesseis homens destreinados foram divididos em dois grupos: homozigotos para os alelos X (XX, n = 9) ou R (RR, n = 7). A altura de CMJ, a potência média e a força vertical aplicada durante o salto pelos participantes foram determinadas duas vezes (CMJ1 e CMJ2) em duas condições: controle (CON) e potencializado (PAPE). Na condição CON, os CMJ foram realizados antes e depois de um período de 15 minutos de repouso. Na condição PAPE, os CMJ foram realizados 15 minutos antes e 4 minutos após a realização de cinco agachamentos com carga de cinco repetições máximas (5RM). As diferentes condições foram realizadas em dias separados e em ordem randomizada. ANOVAs fatoriais de três caminhos foram utilizadas para comparar diferenças entre condições, tempos e grupos. O tamanho do efeito foi calculado pelo d de Cohen. Os tamanhos do efeito para alterações na altura de CMJ para os grupos CON e PAPE foram 0.04 e 0.08, respectivamente. Não houve diferenças significantes entre os grupos XX e RR na altura de salto em condição basal (1.07 ± 2.54 cm e -0.82 ± 2.56 cm, respectivamente). Não houve diferenças significativas na responsividade à PAPE entre os grupos (XX = -0.20 ± 1.6 cm e RR = -0.81 ± 2.7 cm). O polimorfismo do gene ACTN3 parece não ser influenciar isoladamente a responsividade à PAPE.