Resumo

Tivemos como objetivo investigar a influência do polimorfismo do gene ACTN3 na responsividade à potencialização do desempenho de salto com contra movimento (CMJ) pós-ativação (PAPE). Dezesseis homens destreinados foram divididos em dois grupos: homozigotos para os alelos X (XX, n = 9) ou R (RR, n = 7). A altura de CMJ, a potência média e a força vertical aplicada durante o salto pelos participantes foram determinadas duas vezes (CMJ1 e CMJ2) em duas condições: controle (CON) e potencializado (PAPE). Na condição CON, os CMJ foram realizados antes e depois de um período de 15 minutos de repouso. Na condição PAPE, os CMJ foram realizados 15 minutos antes e 4 minutos após a realização de cinco agachamentos com carga de cinco repetições máximas (5RM). As diferentes condições foram realizadas em dias separados e em ordem randomizada. ANOVAs fatoriais de três caminhos foram utilizadas para comparar diferenças entre condições, tempos e grupos. O tamanho do efeito foi calculado pelo d de Cohen. Os tamanhos do efeito para alterações na altura de CMJ para os grupos CON e PAPE foram 0.04 e 0.08, respectivamente. Não houve diferenças significantes entre os grupos XX e RR na altura de salto em condição basal (1.07 ± 2.54 cm e -0.82 ± 2.56 cm, respectivamente). Não houve diferenças significativas na responsividade à PAPE entre os grupos (XX = -0.20 ± 1.6 cm e RR = -0.81 ± 2.7 cm). O polimorfismo do gene ACTN3 parece não ser influenciar isoladamente a responsividade à PAPE.

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