Resumo

No mundo desportivo, a crescente competitividade tem feito com que atletas e cientistas procurem outros meios, além das inovações metodológicas do treinamento desportivo, que também possam levar à melhora da performance. Esses métodos são geralmente conhecidos como Recursos Ergogênicos (WILLIAMS & BRANCH, 1998), entre os quais encontra-se a creatina. Tais recursos podem, também, ser utilizados nos campos de batalha, uma vez que o combate, em diversas situações, exige a execução de gestos fisicos similares aos dos esportes. Qual seria, então, _ a influência causada pela ingestão oral de creatina monohidratada (Cr), no desempenho fisico de militares submetidos a quatro dias de, extenuantes, operações continuadas de combate (OCC)? Visando responder esta questão, um grupo de 32 militares, voluntários, com idade (X ± dp) 21,97 ± 2,19, submeteram-se a quatro dias de simulações de OCC, com ingestão diária de 20g de Cr, para o grupo 1 (Grl), com n=12, 20g de Cr misturada a 160g de maltodextrina para o grupo 2 (Gr2), com n=9, não tendo sido ministrado qualquer suplemento para o grupo 3 (Gr3), com n=ll. As variáveis dependentes Percepção Subjetiva de Fadiga (PSF), Peso Magro (PM), Força Explosiva (FE), Resistência Muscular Localizada Anaeróbica (RMLA) e Potência Anaeróbica Alática (P AA) foram avaliadas no Pré e Pós-testes e comparadas. A expectativa era de que, após as OCC, o Grl e Gr2 apresentariam uma menor queda significativa (p

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