A Influência do Laser 830 Nm no Desempenho do Salto de Atletas de Voleibol Feminino
Por Thiago dos Santos Maciel (Autor), Jefferson da Silva (Autor), Felipe Sampaio Jorge (Autor), Renata Amadei Nicolau (Autor).
Em Revista Brasileira de Engenharia Biomédica v. 29, n 2, 2013. Da página 199 a 205
Resumo
Introdução: Estudos demonstram que laserterapia pode melhorar o desempenho muscular e retardar o processo de fadiga muscular. Contudo poucos estudos referem–se à quantificação do desempenho por meio da biofotometria. O objetivo desse estudo é verificar os possíveis efeitos da fototerapia em relação a atividade e fadiga muscular. Métodos: Foi realizado um ensaio clínico duplo-cego controlado randomizado com sete indivíduos adultos, atletas universitárias de voleibol feminino, saudáveis. A atividade muscular foi quantificada por meio da eletromiografia e os saltos pela biofotometria. A laserterapia (830nm, 30mW, 11J / ponto e 22 segundos) foi realizada no músculo tríceps sural a cada 3 cm² totalizando uma média de 20 pontos. Empregou-se o teste de Kolmogorov-Smirnov para análise da distribuição dos dados. Resultados: Após o teste de normalidade o teste t-Student foi aplicado, considerando-se um nível de significância de 5% (p < 0,05). Não foi observada influência do laser em relação às variáveis estudadas. Conclusão: Apesar de muitos estudos demostrarem a correlação da fototerapia com a atividade muscular e fadiga, este estudo não apontou qualquer correlação da laserterapia com a atividade e fadiga muscular.
Palavras-chave Laserterapia, Biofotometria, Desempenho muscular, Atividade muscular, Fadiga.