Resumo

O exercício físico tem sido recomendado como forma de intervenção efetiva em aspectos da qualidade de vida relacionados à saúde de indivíduos portadores de inúmeras doenças crônicas. No quadro clínico da osteoartrite a limitação funcional é uma característica importante. Esta condição, frequentemente interfere de forma negativa no desempenho normal das atividades de vida diária e, consequentemente, na qualidade de vida dos portadores dessa doença. Dessa maneira os objetivos do trabalho foram comparar os indivíduos portadores de osteoartrite que praticam atividade física regular, com pacientes submetidos a tratamento fisioterápico de manutenção, traçar o perfil sócio-demográfico, antropométrico e a composição corporal, bem como avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde e o nível de atividade física da população estudada. Foram estudados dois grupos de portadores de osteoartrite: o grupo controle (n=20) foi composto de pacientes que realizavam tratamento fisioterápico de analgesia em Unidade Básica de Saúde, três vezes por semana em dias alternados. Foram utilizadas a neuroestimulação elétrica transcutânea (TENS) e a diatermia por ondas curtas como técnicas analgésicas; compunham o grupo experimental (n=19) indivíduos portadores de osteoatrite participantes de aulas de hidroginástica em academia, três vezes por semana durante uma hora e por pelo menos seis meses. Foram relacionados o nível de atividade física basal (AFB – Baecke) e medidas de composição corporal (peso, dobra cutânea triciptal, relação cintura-quadril, circunferências musculares, IMC, percentual de massa gorda, peso corporal magro e peso da gordura) com os aspectos relacionados à qualidade de vida obtidos através do Medical Outcomes Short-form Health Survey (SF-36). Os resultados evidenciaram diferenças significativas entre...

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