A Inserção de Meninas e Meninos nas Diferentes Práticas Corporais Escolares
Por Jeanne Lima Oliveira (Autor), Ana Caroline Freitas da Costa (Autor), David Mangabeira Gomes (Autor), Gabriela Progênio da Costa (Autor), Thiago da Silva Santos (Autor), Marta Genú (Autor).
Em XXI Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte e VIII CONICE - CONBRACE
Resumo
INTRODUÇÃO
O espaço escolar é um excelente ambiente para promover discussões sobre diferentes tipos de relações sociais. Durante as aulas de educação física, podemos colocar em prática a problematização em relação às discussões acerca do gênero, tais problematizações instigam a necessidade de entender as aulas de educação física e compreender a sua relação com as vivencias e como acontece a participação de meninos e meninas nas aulas. Na Educação Física Brasileira, os estudos sobre as questões de gênero começam a aparecer nos anos 80. Entretanto, os estudos feitos na época ainda apresentavam algumas confusões em relacionar o gênero identificado como sinônimo de sexo, assemelhando identidade sexual e identidade de gênero. Esses estudos, com a emergência de temáticas ligadas ao gênero na Educação Física foi bem relevante para lidar com os mecanismos de inclusão e exclusão que a disciplina emprega nas questões de gênero. Saraiva (2002) afirma que a Educação Física deve refletir sobre a importância do papel dos (das) professores (as) na problematização e vivência das questões de gênero, na prática pedagógica, junto aos seus alunos (as). E, para isso, eles (as) próprios (as) precisam estar esclarecidos. A partir disso, a presente pesquisa teve como objetivo analisar de que maneira os professores da rede pública de Belém executam a inserção de meninas e meninos nos diferentes conteúdos da Educação Física.