Sobre
“O que não se pode deixar de fazer”: em observação – notável por sua concisão – o grande pensador espanhol Julián Marías assim caracteriza a vocação. Desde que conheci Sérgio Oliveira dos Santos – em 2011, como aluno especial na disciplina “Abordagens Filosóficas da Educação”, que eu lecionava para o Programa de Mestrado da Universidade da Universidade Metodista –, pude perceber claramente sua acentuada vocação de professor, indissociável da de pesquisador e de sua visceral ligação com o tema da motricidade humana, por ele vivenciado no judô. Essa primeira impressão foi se confirmando mais e mais quando, no semestre seguinte, comecei a orientar seu mestrado – ora consubstanciado na presente obra – e, mais recentemente, seu doutorado, também na Metodista. Nossa convivência e diálogos (em jantares semanais antes das aulas...) se intensificaram ainda mais quando foi também meu colaborador na disciplina “Antropologia Filosófica”, que ministramos para a graduação em Filosofia na Umesp e também em diversos eventos acadêmicos em que temos atuado conjuntamente.