A Inteligência Emocional e a Arte de Educar Nossos Filhos

O fato de pais serem pessoas sensíveis e emocionalmente conscientes, não significa necessariamente que os mesmos sempre acharão fácil entender os sentimentos dos seus filhos. O objetivo do presente estudo é analisar e determinar o potencial do indivíduo para desenvolver controle emocional durante sua educação para com seu filho, descrevendo suas respectivas diferenças entre gêneros. A partir de um entrevista de caráter quantitativa, participaram 126 sujeitos homens e mulheres, com idade entre 20 e 40 anos. Todos responderam a um questionário adaptado de Gottman (1997). O questionário utilizado foi a versão brasileira do The Heart of Parenting. O teste engloba 81 questões de verdadeiro ou falso, distribuídos por 4 estilos: a) Preparador Emocional; b) Laissez Faire; c) Desaprovador e d) Simplista. A pontuação para cada escala é específica apontando um coeficiente para cada uma delas. Os dados foram analisados com a utilização do software Excel – office 2013, através de estatística descritiva, utilizando-se de soma e divisão para cada tipo de estilo apresentado em suas respostas. De acordo com a análise estatística, os participantes apresentaram os seguintes resultados: preparadores emocionais (74%), laissez faire (20%), desaprovador (6%) e simplistas (0%). Pode-se concluir que os pais apresentaram maior índice na variável preparador emocional, ou seja, conseguirão identificar nos seus filhos tanto as emoções positivas quanto as negativas, tendo assim uma oportunidade de aproximação, de uma intimidade mesmo quando a criança estiver triste ou irritada, valorizando assim esse sentimento e demonstrando empatia e disponibilidade para mostrá-lo o melhor caminho para entender os seus sentimentos e resolver os seus problemas.

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