Resumo

Como tocar o corpo orquestrando uma sinfonia de valores silenciosos? Como fazê-lo poesia em versos ainda não escritos? O esporte veste-o em roupagens moldadas historicamente, costuradas culturalmente, imitadas e vislumbradas, quase imperceptivelmente. Diferentes discursos filosóficos, científicos, religiosos, poéticos, revolucionários, conservadores, cada qual com suas interpretações, suas rupturas, suas negações, reiterações ou continuidades argumentativas tem buscado compreender os significados e as representações do corpo. Sabem inexistir um único corpo, tampouco uma única fala capaz de explicar conceitualizações na partilha da verdade: haverá sempre uma luta entre os discursos, um tentando elucidar ou condenar as lacunas inexplicáveis do outro. Dentre as alocuções, duas construções paradigmáticas (Ciências Humanas e Ciências Biológicas) perambulam pelo universo da representação ressalvando, decompondo e decifrando o corpo, cada qual inspirada por diferentes concepções teórico-metodológicas.

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