A lógica interna de esportes técnicos-combinatórios no ensino de ginástica em ambiente escolar

O aprendizado da lógica interna dos esportes técnicos-combinatórios foi foco de aulas de Educação Física que tematizam a Ginástica com adolescentes. Nas aulas de que trata, baseadas na Teoria Histórico-Crítica, essa temática aproximou os/as estudantes participantes e potencializou as relações dos/as alunos/as entre si e com o conteúdo esportivo. Objetivo: Descrever a aprendizagem de adolescentes dos conteúdos ginásticos, a partir da apropriação da lógica interna dos esportes técnico-combinatórios. Desenvolvimento: A partir da exploração dos fundamentos da Ginástica, a turma foi apresentada às ginásticas competitivas, como orientado pela Base Nacional Comum Curricular. As vivências dessas aulas possibilitaram que discentes atingissem objetivos para além de executar movimentos, vivenciando tais modalidades de forma contextualizada. Como culminância do processo, os/as discentes propuseram a elaboração de uma rotina de solo, aparelho da Ginástica Artística. Houve adaptação das regras da modalidade pela professora-pesquisadora, que compilou movimentos apropriados pela turma durante as aulas, criando assim um código de pontuação autoral de acordo com as possibilidades da turma. Em um segundo momento, houve a apresentação da rotina, para a qual foi atribuída uma nota de execução, advinda de autoavaliação e da professora, e uma nota de dificuldade, segundo o código de pontuação da turma. Sugestões: Compreender a lógica interna dos esportes é uma exigência básica do ensino escolar. Para os esportes técnicocombinatórios, esse aprendizado requer, além da vivência dos movimentos, que os/as discentes compreendam a estética das modalidades e suas pontuações, para poderem apropriar-se e recriar essas expressões esportivas. Para tanto, é interessante a construção lúdica e afetuosa do conhecimento.

Acessar