A ludicidade nas aulas de educação física: um estudo da depressão infantil na escola

Por Ítala S. M. Moraes (Autor), Larissa W. B. Gusmão (Autor), Marcos A. B. Santos (Autor).

Parte de Educação Física na Escola Básica No Chão da Escola . páginas 125 - 145

Resumo

Neste artigo serão estudadas as contribuições do lúdico como conciliador nas aulas de Educação Física (EF), como forma de atenuar os sintomas da depressão infantil. É de conhecimento comum que crianças têm a oportunidade de aprender brincando, portanto, este mecanismo é fundamental para o ofício educacional. É pertinente que o lúdico utiliza instrumentos que permitem a inserção da criança ao saber, devido esta prática possibilitar momentos prazerosos e a integração na forma recreativa (a característica necessária para o desenvolvimento infantil). (ALMEIDA, 2009). Para as que apresentam distúrbio depressivo, essa recreação, toma um papel de facilitador para os meios sociais. E o local mais adequado para essa integração é o âmbito escolar. Estudiosos ratificam o poder dessa estratégia lúdica pedagógica ao reportar sobre o desenvolvimento e saúde na infância, porque são práticas que ativam o bem-estar na criança, a partir do momento brincar. Dessa forma, as mesmas, tem a oportunidade de desenvolver as suas valências motoras, cognitivas, psicológicas e sociais. Além de aliviar o “estresse”, constituir o caráter, desenvolver afeto entre outros. (ALMEIDA, 2009). Portanto, está temática progride como pauta para variadas pesquisas, especialmente na Educação Física. Nota-se que essas estratégias recreativas são estudadas e trabalhadas, de forma a desenvolver no indivíduo o ser biopsicossocial.